Falar sobre mãe nunca será uma tarefa simples, pois por mais que tentemos nunca teremos palavras suficientes que faz jus a importância delas em nossas vidas. E como homem, nunca poderei entender por completo o que é ser mãe - talvez essa seja uma falha em nossa formação.
Em nossas diversas fases da vida nós brigamos, abraçamos, não entendemos os conselhos, nos apoiamos e passamos por situações das mais inusitadas, mas sempre consciente que nossas mães estarão ali para o que precisarmos.
Quando falo sobre música e sobre minha mãe eu tenho nó na cabeça! Nunca consegui acertar o gosto musical dela. Sei que ela adora Roberto Carlos (a nossa dica de segunda-feira) e que ela odeia todos os barulhos que eu escuto (mesmo que ela não saiba o que está tocando) e...
... só!!!
Teve um aniversário que dei para ela um CD da ELis Regina de presente. Ela agradeceu e tudo mais e falou "(...) eu não gosto de Elis...". Bola fora total!
Em algum ano perdido após 1994, estava com meu pai (na época já separado da minha mãe) para comprar um presente de aniversário para minha mãe e ele escolheu 3 vinis (sim, ainda sou da época em que se dava vinil de presente) do Ray Conniff. Até coloquei a foto para ninguém duvidar!
Sou um profundo desconhecedor da obra de Ray Conniff, sei que ele é dos tempos das música com orquestra, dos grandes bailes, dos bons tempos dos anos 60 e 70... E pensar que meu pai escolheu esses discos sabendo do gosto da minha mãe, me faz sentir mais próximo de algum (ou alguns) momento feliz dos dois... Em outras palavras, essa também é uma maneira de homenagear minha mãe e dizer que a amo (mesmo que eu não o fale todos os dias) e se hoje sou quem sou, grande parte é por causa dela... agradeço todos os dias a existência dela!
Fiquem com Moonlight Lady, Ray Conniff.
Mas um belíssimo texto seu, Fabrício. Duas coisas:
ResponderExcluir1) Como disse na primeira postagem: MÃE SÓ TEM UMA
2) Ray é Rei, sem mais.
TENHO DITO
Valeu João! Preciso de conhecer mais p ray...
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