Nesta semana logo que comecei a pensar na música que iria postar, encontrei uma perfeita, mas adivinha? Esqueci. Só sei que ela era ótima. Quem mandou não anotar...
Sempre tive uma memória boa, consigo lembrar de fatos específicos de anos atrás, nomes, cidades, detalhes da aula de história. Isso sempre me ajudou, seja na faculdade, na vida pessoal ou no trabalho.
Mas todos nós temos alguém com memória de peixe por perto. No meu caso, uma pessoa muito próxima. Impressionante como ele tem habilidades tão desenvolvidas de lógica, programação e análise de sistemas complexos, mas não lembra se almoçou, o que fez no final de semana passado, como chegar a lugares que já foi antes. Tão esquecido, que já fui esquecida por ele na recepção do prédio e depois de 55 minutos tive de lembrá-lo que ainda o estava esperando. Já me acostumei com isso e como tenho boa memória, lhe ajudo a lembrar das coisas. Faz parte.
Memória de peixe tem seu lado conveniente: esquecer compromissos sem importância, esquecer pessoas chatas, esquecer o que fez na noite passada, esquecer rancores, amores e decepções. Esquecer daquela prova que você não foi bem, esquecer daquela matéria que você odiava. Esquecer da sua senha de trabalho e do dia da semana quando você está de férias (!). Esquecer da hora quando se está bem acompanhado, esquecer da saudade que se tem de alguém. Esquecer da vida vendo o sol se pôr ou conseguir esquecer de tudo por um momento e limpar a mente pra pensar melhor. Para esses esquecidos, nada melhor do que Snow Paltrow, Chasing Cars.
Sabiamente, não devemos esquecer de tudo sem aprender algo antes, afinal o que você quer esquecer agora pode ser importante no seu futuro de alguma forma. Contudo, tem horas que é melhor admitir convenientemente o lado bom da memória de peixe e, como na sugestão dessa semana, cantar bem alto com Skank, Vou Deixar:
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