Quantas revoluções já vivemos e quantas mais teremos até que consigamos a paz mundial? Será que um dia isso será possível? Admiro a coragem daqueles que participaram de lutas armadas e que deram a vida por revoluções que trouxeram evoluções políticas, econômicas e sociais. Reflexões a parte, sou adepta mesmo é de movimentos pacifistas, pois acredito que lutas armadas e violência resolvem os problemas em pouquíssimos casos. Prova disso são estes dois exemplos fantásticos no mundo.
O primeiro, Mohandas Karamchand Ghandi, líder espiritual e pacifista indiano, atuou em defesa da minoria hindu que vivia lutando pelos direitos iguais na África. Ao retornar para a Índia começou uma campanha pela paz entre hindus e muçulmanos e contra o domínio britânico na Índia. Gandhi defendia a criação de um estado autônomo, era contra a violência, defendeu e praticou formas pacíficas de protesto como passeatas, retiros espirituais e jejuns. Teve atuação importantíssima no processo de independência da Índia, mas foi assassinado por um extremista hindu.
Outra figura que admiro é Nelson Mandela, um ativista que lutou pelo fim da segregação racial sul-africana (apartheid), onde negros, mestiços e hindus não tinham direitos políticos e econômicos. Nelson formou-se em direito e logo no período estudantil já fez parte de movimentos contra as injustiças de seu país. Em 1964 foi condenado a prisão perpétua acusado de sabotagem e conspiração contra sua nação. Ficou 27 anos preso e não aceitou a liberdade condicional em troca de não incentivar a luta armada. Em 93 foi condecorado com o Premio Nobel da Paz, sendo reconhecido também com movimentos pela luta contra a AIDS.
Não poderia deixar de falar aqui no 50 Semanas de Música de um movimento, também pacifista, que mudou a história da música: Woodstock. Eu queria ter nascido nessa época. Ter feito parte disso. O Festival foi único e lendário por exemplificar a cultura hippie e a contracultura do final dos anos 60, trazia como lema “Três dias de amor, paz e rock’n roll”. Apesar do final de semana chuvoso e da falta de infra-estrutura, Woodstock marcou um época.
Contudo, não só de movimentos pacíficos vivem as revoluções. Elas marcam vidas e sonhos de toda uma geração. Uma visão bem forte e nada pacifista do que a evolução pode nos trazer é a minha sugestão para o tema dessa semana: Pearl Jam - Do The Evolution.
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